Depois do vexame da nossa Seleção, ainda bem que tivemos o gostinho de ver os alemães vencerem a Argentina. Seria humilhação demais.
Os Alemães vencerem e convenceram. Foram os melhores dentro e fora de campo. Conseguiram a admiração dos amantes do futebol e daqueles que não entendem muito disso, como eu, mas sabem ver quando existe algo diferente, como o respeito que a Alemanha mostrou pelo Brasil e pelos brasileiros.
Nosso time, no alto de seus cinco títulos, não evoluiu. Buscou um técnico que em 2002 foi muito contestado e, com um jogo horrível foi campeão, mas tinha Ronaldo, Rivaldo, Ronaldinho, Cafu, Marcos, Lúcio, Kaká, Roberto Carlos dentre outras estrelas. Depois disso, não ganhou mais nada. Enquanto isso, muitos países, como a Alemanha, reconheceram seus erros e mudaram sua filosofia. Então vimos o Brasil jogar como a Alemanha e a Alemanha jogar como o Brasil. Só tínhamos e falávamos de Neymar e quando ele não esteve em campo, parecia que não tinha mais ninguém.
E, os brasileiros? Falaram que não ia ter copa. Que seria um fiasco. Mas teve e a Copa foi um sucesso. Mas, assim como a Seleção, também temos de evoluir. Ninguém fez protesto quando o Brasil se candidatou para receber a Copa, mas, depois que isso era irreversível, muita gente fez de tudo para melar o espetáculo e muita gente, sem saber como e por quem era manipulada, também caiu nessa. Botaram medo em muita gente que queria vir ao nosso País. Vaiaram a Presidente, mas ela merecendo ou não é a Presidente do País. Em lugar civilizado não vaiam o Presidente, em vez disso não o elegem ou o reelegem. Pra quem será que pegou mal?
Mas, felizmente, foi a Copa das Copas, pois o povo brasileiro é alegre e acolhedor e com jeitinho conseguiu preparar tudo. Os estádios ficaram prontos. Não houve o caos anunciado. Mesmo com o medo disseminado, cerca de 600 mil estrangeiros vieram e adoraram ter vindo.
Mas, infelizmente, os problemas do Brasil continuam. É claro, que o Brasil melhorou muito nos últimos anos, mas só vamos começar a ser uma Alemanha quando começarmos a nos preocupar e a nos manifestar (de forma pacífica, óbvio) com coisas como segurança, saúde e educação, tanto quanto fazemos com o futebol.
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